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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Assessora Técnica AP1MC acompanha Oficina de Educação Contextualizada em Salgado de São Felix, Agreste Paraibano

O Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste (SPMNE), recebeu a visita da Sarah Vidal - assessora técnica da Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), durante os dias 12 e 13 de setembro de 2017. Com o objetivo de acompanhar o andamento do projeto Cisterna nas Escolas que está sendo desenvolvido em alguns munícipios paraibanos, ela acompanhou o módulo II da Oficina de Educação Contextualizada, no município de Salgado de São Félix/PB. O encontro foi realizado na Escola José Matias, na comunidade Dois Riachos, escola beneficiada com o programa, e foi conduzida pela monitora pedagógica do SPMNE Amélia Marques.


    
Ao falar sobre a importância de todo o programa, assim como do contexto ao qual está inserido e também da responsabilidade da instituição executora, a assessora ressalta: “É a segunda vez que tenho oportunidade de está aqui com o SPMNE, apesar do pouco contato, dá para perceber o comprometimento da equipe com o projeto com o programa Cisterna nas Escolas, e em especial, que é para além da questão das cisternas nas escolas, mas a questão da Convivência com o Semiárido”.  

Em relação aos momentos vividos na oficina: “Essa vivência que eu tive esses dois últimos dias acompanhando o segundo módulo da Oficina de Educação Contextualizada, no município de Salgado de São Félix, foi muito boa, o que o spm levou para discutir e para alargar a discussão da educação contextualizada, é super contemporâneo e vai de encontro com um novo projeto de sociedade que as organizações que fazem parte da asa acreditam e tentam construir da forma que é possível. Sobre a oficina em si, a metodologia super participativa, dentro dos princípios da construção do conhecimento, os temas levantados, as provocações realizadas, as problematizações todas foram muito pertinentes, aponta. 



Em relação aos educadores e educadoras presentes, evidencia: “de uma sensibilidade muito grande com o contexto local das suas comunidades, a discussão sobre gênero foi muito rica, e importante para eles e para gente, porque foi uma vivência onde as pessoas, especialmente as mulheres, puderam falar delas mesmas, do que sofreram, do que esse modelo patriarcal e machista faz com as mulheres, principalmente com as mulheres rurais. Então estou satisfeita, vou voltar para Recife muito feliz, de ter tido a oportunidade de participar desse evento”.


O PROJETO 
O Projeto Cisternas nas Escolas tem como objetivo levar água para as escolas rurais do Semiárido, utilizando a cisterna de 52 mil litros como tecnologia social para armazenamento da água de chuva. A chegada da água na escola tem um significado especial porque possibilita o pleno funcionamento deste espaço de aprendizado e convivência mesmo nos períodos mais secos.
O projeto abrange escolas dos nove estados do Semiárido (PE, PB, AL, SE, BA, CE, RN, PI e MG) que não têm acesso à água e que foram mapeadas pelo Governo Federal. Essa lista inclui as escolas localizadas em aldeias indígenas e comunidades quilombolas, que devem ser priorizadas nas ações do Cisternas nas Escolas.


Durante o processo de implementação, o programa prevê momentos de mobilização, formação, até a construção, dentre eles: Encontro com Comissões Municipais; Encontro Microrregional, com participação de gestor público e secretaria de educação e comissões municipais; Encontro de Comunidade Local, Encontros de Gerenciamento em Recursos Hídricos em Escolas (GRHE), com auxiliares, merendeiras e merendeiros, porteiras/os escolares, pais e representantes da comunidade; III Módulos de Oficina de Educação Contextualizada, com participação de professores, coordenadores/as pedagógico e diretores.

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