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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

BAYEUX: recomeça o trabalho de divulgação do Núcleo de Mediação e Conflito


As educadoras do SPMNE, reiniciaram o plano de divulgação do Núcleo de Mediação de Conflito, da comunidade do Mário Andreazza em Bayeux-PB.

A entrega da cartilha sobre direitos humanos aconteceu na Semana de 04 a 08 de fevereiro, no CEFOR (Centro de Formação de Professores) no centro de Bayeux, e foi entregue aos gestores, técnicos e professores durante a Jornada Pedagógica Municipal.

Em Bayeux, o Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste (SPMNE), coordena e executa o Projeto Redução da Violência através do Engajamento Cívico de Jovens e a Cooperação entre Sociedade Civil e o Estado no Nordeste do Brasil. O Núcleo de Mediação Comunitária foi criado em julho de 2017, como forma de minimizar os conflitos da comunidade e em pouco mais de 1 ano já realizou mais de 936 atendimentos e 57 mediações, contribuindo assim, para a redução dos conflitos na comunidade.

SPMNE, GRUPO RUAS E PRAÇAS E GRUPO ADOLESCER SE REUNIRAM REALIZAM PLANEJAMENTO DE AÇÕES


As entidades parceiras SPMNE-Bayeux,  o Grupo Ruas e Praças e o Grupo Adolescer, se reuniram de 12 a 15 de fevereiro deste ano, em João Pessoa/PB a fim de realizar o planejamento institucional das instituições que desenvolvem o Projeto: Redução da Violência através de Compromisso com a Cidadania de Jovens e Cooperação Entre a Sociedade Civil e o Estado no Nordeste do Brasil.

O encontro refletiu principalmente, acerca do diálogo sobre os objetivos a serem alcançados e as estratégias desenvolvidas. É esperado através das experiências adquiridas com as duas primeiras fases do projeto, que sirvam nesta terceira fase como ponto de partida para ampliação de multiplicadores, assim como para o trabalho de lobby em nível sócio-politico.


Grupo Ruas e Praças
O Grupo Ruas e Praças é uma organização sem fins lucrativos, que desenvolve um trabalho sócio educativo e cultural, com crianças e adolescentes em situação de rua e vulnerabilidade de direitos, no Recife. Hoje, nós somos uma das principais referências na área de trabalho com crianças e adolescentes.

Grupo Adolescer
O Grupo AdoleScER – Saúde, Educação e Cidadania é uma organização da sociedade civil que desde o ano 2000 fortalece o desenvolvimento comunitário e promove a formação humana de crianças e adolescentes em quatro comunidades em situações de vulnerabilidade do Recife.








Banquetaço em Campina Grande: protesto com cultura e comidas agroecológicas


Por Olímpia Áurea - comunicadora da ASA Paraíba



Arte de divulgação
Unindo-se a uma mobilização nacional contra a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), um conjunto de entidades de promoção do direito humano à alimentação junto ao Consea da Paraíba, realizará no dia 27 de fevereiro, na próxima quarta-feira, na Praça da Bandeira, Centro de Campina Grande, das 10h às 12h, um ‘Banquetaço’. Um protesto diferente, com a distribuição de alimentos saudáveis e agroecológicos doados pelas famílias agricultoras agroecológicas que vendem nas feiras da região e também pela instituições de ensino e entidades organizadoras.
A manifestação, que acontece simultaneamente em cerca de 30 cidades do país, incluindo João Pessoa, é contra a Medida Provisória nº 870, publicada no último dia 2 de janeiro, na qual o governo extingue o Consea Nacional. Os Banquetaços acontecem um dia antes da votação da MP no Congresso Nacional. A medida provisória, no entanto, não interfere no funcionamento dos Conseas nos estados, pois estes são criados por meio de leis estaduais.
O protesto pretende chamar a atenção da sociedade e dos políticos (principalmente os tomadores de decisões como os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Ministro da Cidadania) para a importância do Consea, da vontade legítima pela participação democrática por parte de especialistas dispostos a colaborar voluntariamente com seus conhecimentos no desenho de planos e projetos nacionais em prol do direito humano à alimentação adequada.
Banquetaço -  A programação terá início com ato público e apresentações culturais. Por volta do meio dia, quem estiver no local poderá se servir dos alimentos agroecológicos do banquete. Serão distribuídos ainda materiais educativos e de conscientização sobre a importância de espaços como o do Consea para a realização e garantia do direito humano à alimentação.
Em Campina Grande promovem o Banquetaço o Consea PB, Articulação do Semiárido Paraibano (ASA Paraíba), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Conselho Regional de Nutricionistas (CRN 6), MOVER - Frente Social Progressista, cursos de Nutrição da UniNassau e Unifacisa, Núcleo de Extensão Rural em Agroecologia da Universidade Estadual da Paraíba (NERA-UEPB) e Plataforma Mercosul Social e Solidário (PMSS).
O Consea - Formado por representantes da sociedade civil e do governo, o Consea é um órgão que prestava consultoria direta ao presidente da República com relação a diversos temas relacionados à saúde e alimentação. O Conselho atuava em temas como o combate à fome, alimentação saudável, merenda escolar, agricultura familiar, presença de agrotóxicos ou de componentes geneticamente modificados em alimentos estão entre os assuntos.
Criado em 1993, durante o governo Itamar Franco, o Consea acabou revogado pelo sucessor Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), sendo reorganizado somente em 2003, no primeiro governo Lula.
Ao longo de sua atuação, o Consea fortaleceu programas e políticas que favoreceram o acesso das populações mais vulneráveis a uma alimentação mais rica e sem agrotóxicos, assim como também encampou o conceito da água como alimento. É nesta perspectiva que o Consea sempre foi um grande parceiro da ASA no fortalecimento das ações que possibilitam o acesso à água potável e para produção de alimentos para as famílias dispersas do Semiárido rural, como os programas Um Milhão de Cisternas, Uma Terra e Duas Águas e o Cisternas nas Escolas.
O Consea também atuava em defesa dos programas de compras institucionais às famílias agricultoras, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que vincula 30% dos recursos repassados pelo Governo Federal para a compra da merenda escolar aos produtos da agricultura familiar.
Além disso, políticas e ações relevantes para ampliar ainda mais a produção de alimentos sem agrotóxicos no Brasil aliada à conservação dos recursos naturais sempre estiveram na pauta de defesa do Consea, como as Políticas Nacionais de Agroecologia e Produção Orgânica e a de Segurança Alimentar e Nutricional e a defesa da manutenção dos rótulos de transgênicos nos produtos industrializados, uma vez que no Congresso Federal tramitam projetos de leis com a intenção de retirar das embalagens esta informação dos alimentos produzidos com ingredientes transgênicos.

Serviço

BANQUETAÇOS PARAÍBA – 27 de fevereiro, quarta-feira

Campina Grande | 10 as 12h | Praça da Bandeira
João Pessoa | 8h às 12h | Lagoa do Parque Solon de Lucena

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Banquetaços cobrarão o retorno do Consea em mais de 30 cidades

Por  Bruno C. Dias

Site da Abrasco
Pratos vazios e pulmões cheios denunciaram, no Rio de Janeiro, o fim de uma das principais conquistas da sociedade brasileira: a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea e, por consequência, de todo o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional –  SISAN. Foi um primeiro ensaio para diversos atos que culminarão em 27 de fevereiro, com o Banquetaço, que pressionará deputados e senadores a cobrar do governo federal retorno do Consea na abertura do ano legislativo.
+ Confira como foi a manifestação no Rio de Janeiro
A extinção do Consea foi uma das primeiras medidas do governo de Jair Bolsonaro e foi definida no conjunto de alterações promovidas na estrutura do Executivo Federal pela Medida Provisória 870, de 1º de janeiro. Assim que a notícia ganhou conhecimento público, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco e diversas outras entidades da sociedade civil iniciaram uma grande mobilização, trazendo à opinião pública um grande número de manifestos – clique e confira – argumentando o papel do Consea para as políticas sociais, no combate à fome e na garantia do direito humano à alimentação adequada para todos os brasileiros.
Nas ações de rua, o Rio de Janeiro largou na frente. “Decidimos por fazer o ato ainda em janeiro para que o assunto não morra ou fique sem a devida visibilidade. É um ato que inicia a luta pelo Consea, envolvendo entidades nacionais chamando atenção da sociedade para a pauta e com a intenção de construir um diálogo com o governo, pois ainda não está claro o significado do fim do Consea para a sociedade civil”, explica Kiko Afonso, diretor executivo da Ação da Cidadania, uma das entidades responsáveis pela atividade.
A simbologia do prato vazio, lançada por Herbert de Souza, o Betinho, fundador da Ação da Cidadania, foi retomada para marcar o que pode acontecer se as políticas de segurança alimentar e nutricional forem excluídas da ação governamental. “Ao contrário do que fazemos no Natal sem fome, vamos trazer pratos vazios, formando uma mesa que simbolizará a fome e o impacto que o fim do Consea pode causar”, completa Kiko. Junto com a atividade, será lançada a Frente Ampla contra a Fome e o Direito à Alimentação, composta pelo Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar (FBSSAN), Ibase, Conselho Federal de Nutrição, e integrantes dos Consea nacional, fluminense e carioca, além da própria Ação da Cidadania, entre outras entidades.
Em fevereiro, Banquetaço: As manifestações pelo Consea seguirão até a abertura do ano legislativo, quando todas as capitais e demais cidades com conselhos municipais estruturados organizarão os Banquetaços.  A primeira realização dessa estratégia de mobilização aconteceu em 2017, quando agricultores, nutricionistas, cozinheiros e ativistas serviram cerca de 2 mil refeições gratuitas feitas com alimentos produzidos por agricultores orgânicos em frente ao Teatro Municipal de São Paulo. O protesto marcou o firme posicionamento contrário à proposta da “ração humana”, o produto de farinata defendido pelo então prefeito João Doria, que recuou da decisão.
Neste 2019 ,a ação se multiplicará, com grupos virtuais organizados em 25 das 27 unidades da federação brasileira. “Será uma grande mobilização, com a participação de diversas organizações e segmentos, como é característico das ações de combate à fome. Os conselheiros e conselheiras estaduais estão integrados às comissões de mobilização e comunicação” destaca Jean Pierre Tertuliano Câmara, presidente do Consea Rio Grande do Norte e coordenador da comissão dos Conseas estaduais.
Ele ressalta também a importância de a sociedade mobilizar também os legislativos estaduais, fortalecendo e retroalimentando o movimento nacional. “Temos conseguido com muito custo mobilizar algumas audiências públicas nos estados. O apelo aos parlamentares é que se pautem ações que questionem e mantenham articulados os Conseas dos estados estruturados. Esses conselhos existem e possuem metas pactuadas com os governos locais, além de precisarem de nortes políticos para a ação, motivo fundamental para a retomada do Conselho nacional” diz o potiguar.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

CASA DO MIGRANTE RECEBE SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

No dia 11 de fevereiro deste ano, a Casa do Migrante, recebeu a equipe da Secretaria de Assistência Social do município do Conde-PB. Na ocasião estiveram presentes os serviços do CRAS, CREAS E PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA. A visita se deu, em relação a chegada dos dezessete Venezuelanos que chegaram no último dia 01 deste mês, onde na ocasião todos tiveram seus cadastros realizados junto aos serviços e programas oferecidos pela Assistência Social. 
Ainda foram oferecidos cortes de cabelo e atendimento psicológico para os que assim desejaram.



Vale ressaltar que a Prefeitura Municipal do Conde, por meio das suas secretarias tem dado todo o apoio necessário a integração dessas pessoas junto a sociedade desde o primeiro grupo acolhido em Julho do ano passado.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

SPMNE FIRMA PARCERIAS COM MPF E COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA OAB PB

Na manhã do dia 11 de fevereiro de 2019, representantes do Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste - SPMNE, Ricardo Rian e Roberto Alves reuniram-se no Ministério Publico Federal em João Pessoa, com José Godoy - Procurador Regional dos Direitos do Cidadão e Leilane Soares - Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Paraíba. 


Na ocasião foi firmada uma parceria para engajamento dos orgãos na luta pela redução da violência comunitária. Na oportunidade também aconteceu o convite para participação dos mesmos, na construção do I Congresso Interestadual de Combate a Violência e Extermínio de Jovens que está sendo preparado para acontecer no mês de agosto deste ano. 


SPMNE PARTICIPA DE REUNIÃO PROVINCIAL DO SETOR PASTORAL SOCIAL





No último final de semana, durante os dias 08 e 09 de Fevereiro deste ano, o Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste – SPMNE, nas pessoas de Shirley Luiz e Juliana Michelle, participou da I Reunião Provincial das Pastorais Sociais e organismos. O padre Sérgio Leite – coordenador do abrigo - nos acolheu na Fazenda do Sol, que fica localizada na cidade de Campina Grande/PB.
           
O grupo de participantes envolveu representantes das pastorais e organizamos das dioceses de Patos, Campina Grande, Guarabira e Arquidiocese da Paraíba. O momento foi, principalmente, de preparação para as atividades do ano de 2019. A reunião foi iniciada com um momento de oração, seguido de um momento de recordação da vida, nos levando a refletir sobre o que nos motiva a permanecer na caminhada. O Dom José Luiz, Bispo da Diocese de Pesqueira e Presidente das Pastorais Sociais Ne II, lembrou da importância de esta junto e de partilharmos as boas experiências que carregamos ao longo da vida. “A gente precisa se alimentar mais do que é belo e bonito e não do canto da cobra para não se contaminar. É preciso se alimentar do sonho de Deus da nova terra”, lembrava.


A análise de conjuntura contou com a rica contribuição da Josilene Oliveira - Assistente Social - da cidade de Campina Grande, a qual abordou reflexões sobre as mídias sociais e o quanto elas tiraram nosso foco da luta, nos deixando desarticulados, bem como, o reforço de um ódio aos direitos humanos, a aprovação da PEC do fim do mundo, o momento político atual e os nossos espaços de convivência. Na manhã seguinte,  as atividades foram retomadas com a celebração da Santa Missa. Em seguida dando continuidade a análise de conjuntura, após a conclusão foi analisado o calendário de atividades para o ano atual, onde ficaram definidas estratégias e distribuição de compromissos para atingir tais ações.




VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

A intencionalidade de desenvolver uma proposta de intervenção no espaço escolar começa a se desenhar nas discussões estabelecidas em 2012 por ocasião da elaboração do projeto Redução de Violência Juvenil Através do Protagonismo Juvenil no Espaço Social Escolar e do Desenvolvimento Comunitário no Nordeste Brasileiro a ser apresentado a Cáritas Alemã, Ministério BMZ, para o trienal 2013/2014/2015.
O processo de elaboração aglutinava cinco organizações não governamentais, atuantes nos estados de Pernambuco e Paraíba (Cáritas Regional Nordeste II – CB NE II, Coletivo Mulher Vida – CMV, Grupo Adolescer – Saúde, Educação e Cidadania, Grupo Ruas de Praças e Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste – SPM NE), no âmbito de ações de enfrentamento às vulnerabilidades sociais. O objetivo geral do projeto consistia em contribuir para redução da violência, a partir do espaço escolar, em comunidades de vulnerabilidade social através do protagonismo infanto-juvenil e do fortalecimento da participação comunitária.
Pautando-se na promoção do empoderamento e protagonismo de adolescentes e jovens no enfrentamento de situações de violência e vulnerabilidade, o projeto tem como referência o Sistema de Diagnóstico Estratégico (SIDIES), estratégia que compõe a metodologia de Tratamento Comunitário.
Consta como objetivo do projeto a elaboração de um Guia de Intervenção, documento que venha se constituir como bússola para outras instituições/escolas que desejam atuar na perspectiva de construir respostas frente a mecanismos geradores de violência.
A ideia é que o guia apresente experiências exitosas no desenvolvimento das ações por parte das cinco instituições envolvidas na proposta como também lições aprendidas neste percurso.
A intenção é dar visibilidade a prática educativa dos atores dentro do espaço escolar trazendo apontamentos de como trabalhar a violência a partir do protagonismo de adolescentes e jovens.
Na construção dessa estratégia o primeiro movimento foi o de compreender a organização e funcionamento da educação básica no Brasil e as políticas públicas federais para esta área relacionando formas e estratégias de atuação no ambiente escolar. Dessa forma, foi oferecida uma formação para o grupo de educadores sobre a política educacional para a educação básica no Brasil, realizada em novembro de 2012. A compreensão era que precisávamos qualificar nossa prática já que estaríamos inseridos neste novo contexto de atuação: ESCOLA PÚBLICA.
Nesta primeira ação formativa discutimos alguns pontos importantes quanto a escolha do espaço de intervenção e estratégias de aproximação com a escola; sistematizamos um roteiro de atuação construído a partir das experiências de tratamento comunitário já realizadas em Bayeux – PB, Teresina – PI, Sorocaba – SP, São Paulo – SP e na Zona de Orientação Escola (Bogotá e Cale - Colômbia), adaptando essa dinâmica ao espaço escolar. Elaboramos coletivamente o Termo de Referência, documento que firma a parceria entre escola e instituição.
Esse processo formativo foi concluído em janeiro de 2013, primeiro mês de desenvolvimento do trienal. O acordo estabelecido coletivamente foi que o grupo iniciaria a ação com a aproximação da escola e aplicação do SIDIES. No segundo semestre de 2013, considerando o processo em curso, analisamos o roteiro previamente organizado, constituindo assim um documento embrião no processo de elaboração deste manual com objetivo de contribuir com a implementação da proposta e enfrentamento aos desafios inerentes ao desenvolvimento da ação em curso. Na perspectiva de ação-reflexção-ação no primeiro semestre de 2014 as instituições vivenciam intercâmbios visando a troca de experiência, reflexão da prática e elaboração de um plano de ação afim de impulsionar as ações no espaço social escolar.
A partir de então estabelecemos um acompanhamento das ações por parte da assessoria de sistematização pensando na elaboração deste Manual de Intervenção, ação prevista no trienal a ser materializada no último ano. Sendo assim, o documento que se apresenta oferece um roteiro de processos para a implementação da Proposta de Intervenção no Espaço Escolar estruturado em quatro etapas: Aproximação com a Escola; Diagnóstico Estratégico; Implementação da Estratégia e Lições Aprendidas.
A marca diferencial da Proposta de Intervenção que ora apresentamos é sua interlocução direta com os atores diretamente envolvidos: adolescentes e jovens. O objetivo principal é que durante o processo de diagnóstico os estudantes possam mergulhar em seu contexto pesquisando e propondo ações, criando laços, vínculos com seu lugar (escola/comunidade) e com as pessoas que nele convivem. A proposta está organizada de forma sistemática com as atividades que compõem o processo de desenvolvimento do SIDIES, anotações que devem ser consideradas pelas equipes, alertas e depoimentos de educadores que visam elucidar passos que são descritos na metodologia. Nas barras laterais, nos quadros pontilhados, temos depoimentos de adolescentes e jovens do projeto sobre os temas abordados. A intencionalidade é que cada escola possa criar/recriar experiências de enfrentamento a violência.

Patrícia Fernanda da Costa Santos
 Ricardo Rian Galdino da Silva
Para acessar o conteúdo do material, contate-nos: spmnecomunicadora@gmail.com

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Venezuelanos que vão para São Paulo recebem orientações sobre protocolo de viagem

A reunião acontece nesta sexta-feira, 8, às 14h, na Cáritas

Nesta sexta-feira, dia 08, às 14h, os membros do projeto Caminhos de Solidariedade da Cáritas Diocesana de Roraima - como de praxe - realiza roda de conversa com os imigrantes que viajarão para São Paulo, no auditório da Instituição, na avenida Nossa Senhora da Consolata, 1529, centro.
Antes do embarque, o grupo de imigrantes passam por uma roda de conversa, por duas horas de duração, a fim de tomar ciência de como será a estadia e acolhida em São Paulo.
Em SP, o grupo terá acompanhamento de assistência social, orientação jurídica, espaços de formação e encaminhamento para renovação de documentos e na medida do possível um inserção laboral. “Neste espaço onde Madre Assunta habitou e idealizou para ação social de suas irmãs, continua nesta caminhada até os dias de hoje, e é com esse espírito que será feita a acolhida”, frisou o representante do Comitê Gestor do Projeto, Roberto Saraiva, durante recente visita ao local de acolhimento.
Um grupo de 15 venezuelanos embarcarão em voo comercial para a casa de acolhimento organizada pelas irmãs Missionárias Scalabrinianas. A viagem está agendada para o dia 17 de fevereiro.
 O espaço de acolhida está situado na Casa Madre Assunta, propriedade da Congregação, na Rua do Orfanato – Vila Prudente – São Paulo, Capital.
A nova casa dos migrantes funcionava uma escola municipal, com seis salas grandes, cozinha, lavanderia, banheiros. Está preparada para acolher a seis famílias com uma média de cinco membros cada.
Segundo a irmã missionária Janete Ferreira, mscs, o tempo de acolhida será por três meses. “A organização está prevista para oferecer alimentação, alojamento, apoio para conseguir trabalho, atividades com as crianças com idade acima de 05 anos, aula de português”, comentou.
Para a articulação ao mercado de trabalho, será responsável uma irmã Scalabriniana que é assistente social e que acompanhará o processo das famílias na busca de trabalho e espaços de integração.
Janete conta que na Casa Madre Assunta atende cerca de 120  crianças migrantes e/ ou carentes que participam do Projeto Conviver. “Desenvolvemos atividades educativas de contra turno: música, dança, artes, entre outras. As crianças das famílias que vamos acolher, que estejam na faixa etária a partir de 5 anos, estarão sendo incluídas no projeto”, enfatizou.
Neste processe de acolhida, as irmãs contam com o apoio do Serviço Pastoral do Migrante - SPM, do Movimento Leigo Missionário Scalabriniano – LMS, da Associação Educadora Beneficente – AEB e pessoas individuais que estão fazendo doações.
  
Fonte: ASCOM/CÁRITAS (095) 991181697





quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

SPMNE DISPONIBILIZA CARTILHA SOBRE DIREITOS HUMANOS


A Cartilha “Direitos Humanos, Direitos de Todos” foi tecida por educadores (as) profundamente compromissados em suas práticas com a democracia, a cultura de paz e a cidadania. Trata-se de um importante recurso didático voltada para cidadãos (ãs) paraibanos e brasileiros onde cada leitor possa entrar em contato com a realidade e seus atores sociais. São oito temas do campo dos direitos humanos escolhidos e selecionados para serem tratados em espaços formais e não formais. Com cuidado conceitual e metodológico Arilane, Júnior, Uliana, Genilza, Geziane, Renildo, Marlene, Socorro, Luciene, Talita, Sarah, Ricardo e Patrícia trançaram fios para poder costurar um novo tecido onde cada educador e gestor educacional, ou mesmo familiar possam aprender que sem cidadania não será possível construir uma sociedade solidária e democrática. 

A cartilha convida a todos a entender, pensar e falar pautados na perspectiva dos direitos humanos que são princípios fundantes da nossa Constituição Federal com o artigo de Arilane Azevêdo e Júnior Pinheiro intitulado “Vamos falar sobre Direitos Humanos?”. Compreendendo as noções básicas dos fundamentos e conceitos dos direitos humanos. Adentramos ao tema “Mídia e Direitos Humanos” com o texto de Júnior Pinheiro e Uliana Gomes, onde os mesmos nos conduzem a uma nova reflexão acerca do valor da comunicação par afirmar ou não uma cultura e paz e direitos humanos para o mundo e para nossa sociedade. O novo percurso da cartilha nos leva a tratar dos sujeitos em especial, começa com a infância, a adolescência e a juventude, segmentos sociais marcadamente alvos de graves violações humanos. Nesse momento Genilza do Nascimento, Geziane Oliveira e Renildo Lúcio de Moraes nos apresentam como e porque foi necessário e indispensável criar no âmbito internacional, declarações e convenções, assim como, no âmbito nacional criar a Carta de Direitos e o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto da Juventude. 

A Cartilha em seguida, sob o olhar atento e cientificamente fundamentado de Arilane Azevêdo e Marlene Helena de Oliveira França introduzem as noções básicas para os(as) leitores(as) possam compreender a dimensão da diversidade em nossas vidas, principalmente, quando tratamos da identidade e relações de gênero em nossa sociedade. 

Esse excelente trabalho pedagógico pode contribuir para a implementação das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos nos sistemas formais e não formais de ensino. Enfrentamos o medo das sombras do tempo presente com ações educativas que promovem a vida, esse é o grande objetivo dos direitos humanos desde 1948. Aos jovens vítimas da violência dedicamos esse trabalho coletivo de educadores (as) profundamente comprometidos com a paz e a cidadania democrática.

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

SPMNE recebe mais 19 migrantes na Casa do Migrante em Jacumã



O Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste - SPMNE recebeu na última sexta-feira (1), mais 19 refugiados venezuelanos, que ficarão abrigados no município do Conde/PB, na Casa do Migrante, situada a Rua dos Tabajaras, S/N, Loteamento Village em Jacumã.
O grupo que é composto por homens e mulheres solteiros, saiu de Boa Vista pela manhã da quinta-feira e chegaram a Paraíba por volta das 16:40 horas, onde eram aguardados por uma equipe do SPM-NE, Arivaldo Sezyshta, Auricélia Rossana, Juliana Michelle e Luislano Bizerra, no Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, em João Pessoa/PB. De ônibus seguiram para a Jacumã onde outra equipe do SPMNE, também já se encontrava no local preparados para o momento da chegada dos migrantes, local ao qual permanecerão por três meses até encontrarem trabalho digno e terem condições justas de vida. 
Liaj Hodoy (27) é técnica em enfermagem, está refugiada no Brasil há quase um ano e pertence ao novo grupo que chega a Casa do Migrante, Lia nos revelou um pouco sobre suas expectativas em relação a esse novo momento de sua vida e sobre o que pode esperar daqui pra frente. “Todo migrante que vai para outro país, tem certas expectativas,  o que quer da vida, e eu também. Quando cheguei a Boa Vista foi um choque, tanto da cultura como do idioma, porém hoje já entendo muito bem, e posso conversar com um brasileiro tranquilamente. Quando me foi dada a oportunidade de interiorização com a Cáritas,  eu pensei muito, porque é uma responsabilidade que a pessoa da pra mim e eu sobre ela também. Venho na intenção de melhorar a minha vida, eu tenho uma filha de 5 anos, e que deixei a guarda com a minha mãe. Pesquisei sobre a Paraíba e percebi que tem umas oportunidades na área da saúde. Quando chego aqui eu falei que mudei minha vida, pois todos que viemos temos que vir com a mentalidade de trabalhar. O abrigo que estou conhecendo aqui nos faz se sentir em casa, pela estrutura familiar que tem, o que me faz não sentir tanta saudade de casa. Quero trabalhar, dar o melhor de mim e orgulhar as pessoas que acreditam em nós", enfatizou. 


PROJETO CAMINHOS: A Diocese de Roraima, a Cáritas Diocesana, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cáritas Brasileira, Serviço Pastoral do Migrante (SPM), Instituto de Migrações e Direitos Humanos (IMDH), Serviço Jesuíta para Migrantes e Refugiados (SJMR) e outras entidades parceiras lideram o projeto Caminhos de Solidariedade: Brasil & Venezuela.
A iniciativa que tem caráter coletivo vai promover ações de integração para atendimento digno aos homens, mulheres, crianças, jovens, idosos e grupos técnicos vindos da Venezuela para Roraima e outros estados do país.
O recurso é mantido pelo Fundo Nacional de Solidariedade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pretende alcançar cerca de 90 Arquidioceses/Dioceses/Congregação.

MOBILIZAÇÃO SOCIAL - O site www.caminhosdesolidariedade.org.br foi criado para viabilizar a articulação de acolhimento dos imigrantes nas Arquidioceses/Dioceses. Nesta plataforma as dioceses interessadas em participar do projeto por meio da acolhida solidária podem fazer o cadastro e encontrar outras informações.