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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

PROGRAMA CISTERNAS NAS ESCOLAS REALIZA ENCONTRO DE AVALIAÇÃO EM PERNAMBUCO



Entre os dias 05 e 06 de fevereiro, aconteceu o Encontro de Avaliação do Programa Cisternas nas Escolas, no Hotel Canárius D´Gaibú, que fica na cidade de Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco. Com o objetivo de avaliar a terceira etapa do Programa Cisternas nas Escolas, como também construir estratégias de enfrentamento ao fechamento das escolas do campo, o encontro contou com diversos momentos de discussão acerca dos temas.
Em relação a importância desses encontros, a monitora pedagógica Maria Amélia (SPMNE), afirma: “Esses encontros de monitoramento avaliação são de grande importância, pois possibilitam uma reconexão entre as unidades executoras do Projeto Cisternas nas Escolas, um momento de dialogar sobre os avanços, desafios e perspectivas para a educação pública de qualidade no contexto das comunidades rurais do Semiárido Brasileiro. Uma oportunidade de partilha das experiências vivenciadas durante as atividades do projeto, desde os processos de mobilização até a construção das tecnologias, para garantir o acesso a água de consumo as escolas do campo e sensibilizar as educadoras e educadores a pensar um modelo de educação que tenha como princípio fundamental a defesa da vida e os direitos do povo do semiárido em viver no campo e do campo, compreendendo a educação contextualizada como o caminho para a construção de uma nova sociedade mais justa e igualitária”.
Para o coordenador Roberto Saraiva, “A ASA Brasil, ao reunir as asas estaduais, promove no Programa das Cisternas nas Escolas, um ambiente favorável para avaliar e discutir temas que são super importantes para o semiárido.  Dentre os temas, o movimento contra o fechamento de escolas do campo e temas importantes como gênero, produção, papel da escola no campo e integração entre os estados para se descobrirem em seus avanços e em suas dificuldades.  Quais os gargalos que se apresentam nesta política pública e quais os caminhos que podemos trilhar na relação com gestores públicos e principalmente com as educadoras e educadores, seu protagonismo e suas lutas. Tendo como tema central, para além da construção da cisterna, a educação contextualizada para o semiárido. Semiárido Vivo, nenhuma escola a menos”! 

Representando o Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste (SPMNE) estiveram o coordenador Roberto Saraiva e a monitora pedagógica Maria Amélia, como também representantes de instituições de Pernambuco, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e Ceará.

Juliana Michelle
Comunicadora Popular/SPMNE

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