Entre os dias 05
e 06 de fevereiro, aconteceu o Encontro de Avaliação do Programa Cisternas nas
Escolas, no Hotel Canárius D´Gaibú, que fica na cidade de Cabo de Santo
Agostinho em Pernambuco. Com o objetivo
de avaliar a terceira etapa do Programa Cisternas nas Escolas, como também construir
estratégias de enfrentamento ao fechamento das escolas do campo, o encontro
contou com diversos momentos de discussão acerca dos temas.
Em relação a importância desses encontros, a monitora
pedagógica Maria Amélia (SPMNE), afirma: “Esses encontros de monitoramento
avaliação são de grande importância, pois possibilitam uma reconexão entre as
unidades executoras do Projeto Cisternas nas Escolas, um momento de dialogar
sobre os avanços, desafios e perspectivas para a educação pública de qualidade
no contexto das comunidades rurais do Semiárido Brasileiro. Uma oportunidade de
partilha das experiências vivenciadas durante as atividades do projeto, desde
os processos de mobilização até a construção das tecnologias, para garantir o
acesso a água de consumo as escolas do campo e sensibilizar as educadoras e
educadores a pensar um modelo de educação que tenha como princípio fundamental
a defesa da vida e os direitos do povo do semiárido em viver no campo e do
campo, compreendendo a educação contextualizada como o caminho para a
construção de uma nova sociedade mais justa e igualitária”.
Para o
coordenador Roberto Saraiva, “A ASA Brasil, ao reunir as asas estaduais,
promove no Programa das Cisternas nas Escolas, um ambiente favorável para
avaliar e discutir temas que são super importantes para o semiárido.
Dentre os temas, o movimento contra o fechamento de escolas do campo e temas
importantes como gênero, produção, papel da escola no campo e
integração entre os estados para se descobrirem em seus avanços e em suas
dificuldades. Quais os gargalos que se apresentam nesta política
pública e quais os caminhos que podemos trilhar na relação com gestores
públicos e principalmente com as educadoras e educadores, seu protagonismo e
suas lutas. Tendo como tema central, para além da construção da cisterna, a
educação contextualizada para o semiárido. Semiárido Vivo, nenhuma escola a
menos”!
Representando o Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste (SPMNE) estiveram o coordenador Roberto Saraiva e a monitora pedagógica Maria Amélia, como também representantes de instituições de Pernambuco, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e Ceará.
Juliana Michelle
Comunicadora
Popular/SPMNE
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