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terça-feira, 27 de março de 2012

Conjuntura da Semana.


A questão ambiental está no cerne da tensão entre os movimentos sociais e os governos progressistas na América Latina


A esquerda latino-americana no poder continua presa a um modelo reduzido a lógica produtivista, onde o importante é o desenvolvimento das forças produtivas e o crescimento da economia. Essa concepção de matriz marxista aproxima-se do liberalismo, que também quer o desenvolvimento das forças produtivas. Distanciam-se apenas no instrumento de alavancagem do capital, para os primeiros esse papel cabe ao Estado; para os segundos, ao mercado. Nessa lógica a agenda ambiental não tem vez, porque é considerada um freio ao desenvolvimento das forças produtivas.

Com maior ou menor intensidade em todo continente latino-americano movimentos indígenas, camponeses e organizações socioambientais estão se posicionando e se mobilizando contra a execução de megaprojetos - rodovias, hidrelétricas, expansão do agronegócio, mineração, petróleo - que se abrigam sob o modelo (neo)desenvolvimentista. Hoje no cerne da tensão entre os movimentos sociais e os governos progressistas na América Latina encontra-se a agenda ambiental.

A análise da conjuntura da semana é uma (re)leitura das "Notícias do Dia’ publicadas diariamente no sítio do IHU. A análise é elaborada, em fina sintonia com o Instituto Humanitas Unisinos – IHU, pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, com sede em Curitiba-PR, parceiro estratégico do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, e por Cesar Sanson, professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, parceiro do IHU na elaboração das Notícias do Dia.

Leia a análise completa, aqui
Fonte: Instituto Humanas Unisinus

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