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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

SPMNE se reúne com Rede Comunitária do Mário Andreazza


No último dia 20 de agosto de 2019, aconteceu a reunião da Rede Comunitária do Mário Andreazza, a qual estiveram presentes representantes das escolas municipais e estaduais, Representações das secretarias do  Meio Ambiente, Orçamento Participativo, Saúde e Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, além do Conselho Tutelar, Centro das Mulheres Jardim da Esperança, Igreja Batista Central e Igreja Batista do sétimo dia, Associações Comunitárias, UBYS (União Bayeuxense de Associações Comunitárias), CRAS e líderes da juventude do bairro. 

Na ocasião foram pautadas temática como o encontro da comissão de acompanhamento dos índices de violência, a reunião da comissão para elaboração do Plano de Ação da Rede, a plenária do Orçamento Participativo, a programação para o evento alusivo ao Agosto Lilás e  a  mobilização para a Audiência na Câmara Municipal de Bayeux, sobre Políticas Públicas para a juventude, na qual participarão  a rede comunitária, os jovens da comunidade e os educadores do SPMNE.




terça-feira, 20 de agosto de 2019

PAPA FRANCISCO E O DIA INTERNACIONAL DAS MIGRAÇÕES

Dicastério das Migrações do Vaticano, Apresenta ao mundo, material produzido para a campanha do dia internacional das Migrações, 29 de setembro de 2019.

A conjuntura mundial atual aponta para uma crise humanitária e um número crescente de deslocamentos humanos motivados por diversas circunstâncias, como guerras, perseguições, desequilíbrios ambientais, pobreza e fome, entre outros. Cada migrante e refugiado tem o direito inerente de viver e estabelecer-se em outro lugar que não o de seu nascimento. Muitas vezes, aterrorizados pela situação econômica de seu país, dos conflitos armados ou de uma violação dos direitos humanos universais, o migrante leva consigo apenas a sua bagagem de vida. As histórias deixadas pelo caminho ou lembranças que carregam nas “suas malas”, são memórias vivas na busca de um novo lar. O país que recebe esse migrante deve acolher sua história, respeitar sua cultura, proteger das mais diversas formas de rechaço. Mas não só: também trabalhar para o pleno exercício de sua cidadania, promover a integração social e, juntos, trocar experiências para um frutuoso diálogo intercultural.

“Os migrantes são hoje o símbolo de todos os descartados da sociedade globalizada”, disse o papa Francisco ao presidir ontem (08), na Basílica Vaticana, a celebração eucarística para recordar os seis anos de sua visita a Lampedusa.

A ilha ao sul da Itália foi a meta, exatamente em 8 de julho de 2013, da primeira viagem do Pontífice. Naquele ano, os desembarques de migrantes eram quase diários. Meses depois, em 3 de outubro, ocorreria a maior tragédia registrada nas imediações: num naufrágio de uma embarcação líbica, perderam a vida 368 pessoas.

“Não se trata apenas de migrantes, mas de pessoas humanas”, reforçou o papa em sua homilia na missa celebrada para um restrito grupo de pessoas, cerca de 250, convidadas pelo Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral. Em sua carta o Santo Padre, exorta a todos e todas a sermos como Jesus. 

[PAPA FRANCISCO] VIDEOMENSAGEM EM PREPARAÇÃO AO DIA MUNDIAL DO MIGRANTE E DO REFUGIADO (por Vatican News)


35 Anos Sendo Planejado


No ano em que se inicia as celebrações dos 35 anos de sua fundação, o Serviço Pastoral dos Migrantes, órgão vinculado a CNBB, tem concentrado esforços  no sentido de aprofundar suas práticas a partir  dos verbos que o Papa Francisco utiliza, para levar sua mensagem de amor e compromisso com os Migrantes e Refugiados.
Quando o Papa nos convida a Acolher, quer dizer aos católicos e a sociedade, que não devemos deixar o outro na sarjeta, porque são todos semelhanças do Pai, e que devemos suprir suas necessidades básicas, e aqueles que têm ternura e Amor a Deus , tem compromisso com o outro que está sendo excluído e escorraçado de suas casas, de seus territórios e de seus países, acolher o migrante e refugiado é fazer seu dever de cristão, quando cristão, mais acima de tudo de um ser humano que merece ser atendido com dignidade.
Ao nos chamar à proteger, busca em nós, a capacidade de nos doar para o exercício da proteção daquele ser humano, que se encontra em vulnerabilidade extrema e que precisa de proteção, ajudando-o a saber sues direitos, seus deveres e o alertando para como se comportarem em um pais que não é o seu de origem. Ofertando informações adequadas, da geografia local, da legislação, dos riscos de violência e da língua de destino, e dando-lhe a oportunidade de reunir condições de acessar politicas publicas sócias e de se inserirem em espaços que ofertem empregos decentes e de exercício cidadão, causando-lhes promoção.
Ao nos provocar a fazer uma integração, o Papa Francisco, nos dar a oportunidade, de sabermos partilhar e a sabermos beber das experiências e culturas diversas, sendo ponte e sendo caminho. Na integração, nós devemos estar abertos ao novo, sendo tolerantes, acolhedores do ser humano e de seus saberes. Contribuindo efetivamente para o protagonismo do outro e que assim o migrante e refugiado exerçam, almejem uma cidadania universal.
Assim, a Coordenação do SPM, reunida em Florianópolis nos dia 13, 14 e 15 de agosto, decidiu que devemos ampliar espaços de acolhimento em Florianópolis,  Santa Catarina  e em Curitiba, ambas no sul do País, além de Terezina no Piaui, Crato e Fortaleza no Ceará, Nordeste do Brasil.

MIGRAÇÃO E SINAIS DOS TEMPOS


O que foi apresentado aqui não tem necessidade de síntese ou “amarração”. Proponho, em lugar disso, uma chave de leitura que pode nos trazer algumas luzes para o momento presente, em que tantos desterrados perambulam pelas estradas do mundo. Tomemos em mãos o trecho do Evangelho de Mateus em que Jesus se refere aos “sinais dos tempos” (Mt 16, 1-4).  O Mestre adverte os fariseus e saduceus que, para pô-lo à prova, pedem-lhe um sinal. Jesus os chama de “geração perversa e adúltera”. Em termos de hoje, poder-se-ia dizer que eles se revelam bons meteorologistas: olhando o céu, são capazes de dizer quando vai fazer sol ou quando vai chover. “Mas não sabem interpretar os sinais dos tempos”, diz o texto.
Sinais dos tempos
A expressão “sinais dos tempos”, usada com frequência nos documentos da Igreja, tem servido como instrumento teórico-pastoral para analisar o momento histórico em que vivemos. O problema é que, em geral, o acento da análise recai sobre os sinais negativos, gerando uma leitura não raro derrotista e catastrófica. Ou erroneamente “apocalíptica”, uma vez que o Livro do Apocalipse não foi escrito com a finalidade de incutir terror, e sim de revigorar a esperança dos cristãos em tempos de perseguição. Diferentemente disso, Jesus se refere aos sinais de que uma Boa Nova está batendo à porta. Sua própria vinda é sinal que o Reino de Deus irrompe na história!
Disso se originou a teologia do “já” e do “ainda não”. Ou seja, o Reino está presente no meio de vós, mas ainda não em sua plenitude. Em outras palavras, o Reino tem raízes no curso temporal da história, mas sua plena realização vai para além dela, ultrapassando as coordenadas da ação humana. Não se confunde com nenhum projeto político-econômico concreto. Em vez disso, constitui uma instância ético-espiritual que questiona e interpela todo e qualquer construção social, em nome da aliança de Deus com seu povo, da vontade do Pai.
Como conectar essa advertência de Jesus às apresentações realizadas neste encontro? Na proposta do Mestre, levar em consideração os “sinais dos tempos” equivale a imortalizar os momentos significativos da existência humana, sejam eles de caráter individual ou social. Imortalizá-los é torná-los eternos. A vida eterna não é exatamente a vida após a morte, e sim os gestos tornados inesquecíveis devido ao seu sentido profundo. A própria experiência pessoal ilustra isso.
Quantas vezes, após atravessar horas difíceis, situações-limite de sofrimento, de chegar ao “fundo do poço”, nos surpreendemos constatando que sozinhos jamais teríamos a força para prosseguir adiante! “Deus me livrou e me ergueu naquela hora”, dizemos. Quantas vezes ouvimos pessoas do povo afirmar: “Só Deus me fez sair daquela situação”! E é verdade. Pouco podemos com nossas fraquezas e debilidades. Na nudez, sentimo-nos expostos e frágeis. Há momentos em que só a graça de Deus vem em nosso socorro, para que possamos retomar o caminho.
Estamos diante de momentos e lembranças que não morrem. Ao contrário, vão formando a própria memória espiritual. Um verdadeiro poço onde se entrelaçam adversidades, experiências significativas e boa dose de sabedoria. Desse poço podemos extrair água viva para saciar a sede perpétua que acompanha nossa existência. Momentos em que o Espírito do Senhor passou pela vida, seja ela pessoal ou coletiva, e nela imprimiu suas digitais divinas. Sinais dos tempos justamente na medida em que escapam à corrupção irremediável do próprio tempo. Deixam marcas para a eternidade.
A tradição judaico-cristã – Antigo e Novo Testamento – é reconstruída e celebrada a partir dessas experiências profundas, nas quais o povo sente que “o Senhor viu a aflição do povo, ouviu seu clamor, conhece seu sofrimento e desceu para libertá-lo” (Ex 3, 7-10), ou em que “o Verbo se fez carne e armou sua tenda entre nós” (Jo 1, 14).
A corrupção do tempo
A verdade é que o tempo é o solo fértil onde a história se desenvolve. Mas o mesmo tempo devora as marcas deixadas pela história, como se fossem pegadas na areia. Devora impérios e tiranos, títulos e tronos, cidades e monumentos, palácios e fortalezas. Devora culturas e civilizações; exércitos, generais e soldados; mausoléus e túmulos, heróis e bandidos, fundadores e estatutos, torres e catedrais. O tempo que ergue edifícios e estátuas é o mesmo que os corrói e os reduz a cinzas. O mesmo que devora povos e nações, culturas e sociedades, regimes e costumes, poder e riqueza; bibliotecas, livros e palavras.
O tempo devora também a flor, por mais bela que seja, esparramando ao vento suas pétalas secas e mortas; o fruto, por mais saboroso que seja, amadurece, fica podre e cai por terra; a árvore e a própria floresta podem ser devastadas. O tempo devora a diversidade da fauna e da flora, digerindo uma a uma suas espécies e subespécies. Devora os recursos que nos oferece a mãe natureza, justamente quando eles se convertem em “recursos”, isto é, passam a valer como mercadorias a serem intercambiadas no jogo total e voraz do mercado. Devora rios e lagos, após ter-lhes engolido as margens e tudo que nelas habita.
O tempo devora, ainda, a inocência das crianças, as perguntas dos adolescentes, o entusiasmo dos jovens, a força dos adultos. Extingue em cada um de nós a saúde e a beleza, a energia e o vigor, a luz e a esperança; debilita-nos até nos levar à morte. A boca abissal do tempo, com seus dentes afiados, nada poupa daquilo que o ser humano possui ou constrói sobre a face da terra.
O tempo consumiu e devorou impérios e cidades inteiras, como Sodoma e Gomorra, Troia e Machu Pichu, Nínive e Babilônia. A Jerusalém de hoje é bem diversa da Jerusalém dos saduceus, escribas e fariseus. A Roma de hoje não é a Roma “eterna” dos Césares. A Bagdá de hoje pouco tem a ver com a esplendorosa cidade das Mil e uma noites. A Atenas de hoje não se compara ao berço dos filósofos e da democracia. Istambul ergueu-se sobre os escombros de Constantinopla. E onde foram parar Jericó, Cartago, Pompéia, entre tantas outras? Dos impérios, nem falar! Onde estão o assírio, o persa, o grego, o romano? Por outro lado, o tempo tampouco poupará as gigantescas e magníficas metrópoles ou megalópoles como Londres, Paris, Frankfurt, New York, Los Angeles, Montreal, Tokyo, Seus, Dubai!
A memória: fonte de espiritualidade
Entretanto, o tempo que aparentemente tudo devora, não conseguiu devorar as palavras, gestos e ações de Jesus de Nazaré. Não conseguiu reduzir ao esquecimento o perdão lançado do alto da cruz e do sofrimento, e menos ainda a notícia espantosa de sua ressurreição. Não devorou a missão de seus apóstolos e discípulos, mesmo em meio às provações e perseguições.
O tempo não devorou a fé, a força ou a persistência dos primeiros cristãos, mulheres e homens, trucidados na arena romana pelos dentes de animais ferozes. Não devorou a reviravolta nas vidas de Paulo de Tarso e Agostinho, e, séculos mais tarde de Francisco de Assis e Inácio de Loyola. Não devorou o sorriso de Madre Tereza de Calcutá e de Mahatma Gandhi, a doçura de Terezinha de Jesus e Ir. Dulce, a coragem de Oscar Romero e Hélder Câmara, Martin Luther King e Nelson Mandela, a resistência de Margarida Alves, Chico Mendes e Santo Dias da Silva.
O tempo não devorou e não devorará a luta oculta e silenciosa de nossos pais e mães no interior de nossas famílias. E todas as famílias, de um modo ou de outro, contam com esses mártires ocultos, sem folhinha ou calendário de parede, mas perseverantes no cuidado com a vida que os rodeia. Tampouco há de devorar a teimosia e a resistência dos migrantes em seus sonhos, quedas e travessias. Isso eles nos ensinam. O tempo não devora os sonhos tornados realidade através da busca e da persistência. Ao contrário, quem muito caminha depura a mala e depura a alma.
O caminheiro tende a deixar de lado o que é superficial e secundário, para concentrar-se naquilo que é essencial e indispensável. Procura aliviar o fardo para caminhar com mais celeridade e eficácia. De igual forma, o tempo não tem o poder de devorar as marcas do bem, da justiça e da solidariedade deixadas impressas no pergaminho da história. Tais marcas resistem incólumes para a vida eterna. Constituem nossa memória espiritual, memória de Deus agindo nas coordenadas da história.
As mulheres da sexta-feira santa
Um punhado de mulheres, vindas da Galileia, corajosamente acompanham Jesus na subida do Calvário até a cruz. Entre elas está sua mãe Maria, e outras Marias. São elas que, juntamente com José de Arimateia, preparam o sepultamento do Homem de Nazaré. Decidem colocar seu corpo num túmulo novo, adquirem os melhores perfumes e realizam o ritual da cerimônia com uma reverência inusitada. Por que todo esse carinho e cuidado com o corpo de um condenado à morte maldita no madeiro da cruz? Verifica-se nesse gesto uma espécie de premonição, uma intuição feminina profunda de que esse corpo está impregnado de algo de especial.
Em certo sentido, mais do que enterrar Jesus, as mulheres o semeiam na terra. Esse cadáver representa uma semente que haverá de brotar. Suas palavras, ações e gestos adquiriram tamanha grandeza que não podem ser devoradas pelo tempo e pela morte. Seu amor infinito, revelação da misericórdia do Pai, haverá de ressuscitar com toda força, dando continuidade à Boa Nova do Evangelho. Não seria exagero afirmar que a ressurreição de Jesus precede sua morte. Ou seja, o homem que “passou pelo mundo fazendo o bem” (At 10, 38), já havia deixado na história sinais vivos e indeléveis de vida eterna. Sua imortalidade já se encontra impressa com caracteres de fogo nos passos e marcas de sua peregrinação terrestre.
Respeitando as devidas diferenças, isso vale também para a luta dos migrantes em busca de uma nova pátria, bem como para a solidariedade daqueles que trabalham para os acolher, proteger, promover e integrar – usando os quatro verbos do Papa Francisco. É o que vimos e ouvimos sobre as tarefas nas casas e centros de orientação. Do nordeste ao centro-oeste, do sul ao norte, do sudeste às fronteiras, do centro à periferia – o SPM imprime suas atividades com fé e esperança, à luz da Palavra de Deus. Tentando seguir as pegadas de Jesus, os agentes do SPM, em parceria com os agentes de outras entidades e movimentos, oferecem aos migrantes aquilo que receberam do Pai.
De fato, nada temos a oferecer que não venha de Deus, fonte de amor e bondade. Da mesma forma que a lua reflete a luz do sol, nós procuramos refletir a compaixão do Senhor pela “ovelha perdida”, pelo “órfão, viúva e estrangeiro”. “Era migrante e me acolheste” (Mt 25,35). A gente só dá o que não tem. O que tem, a gente tende a investir para ter mais. Quando nada temos, tornamo-nos abertos à ação do Espírito que age na história. Age a partir de nós, apesar de nós ou até mesmo contra nós. Quando nos sentimos de mãos vazias, o Espírito as complementa com a graça de Deus. “Quando sou fraco, é então que sou forte”, diz o apóstolo Paulo (2Cor 12, 10).
Conclusão
Tendo em mãos essa chave de leitura, a expressão “sinais dos tempos” comporta a multiplicação e a diversidade dessas pequenas luzes que se acendem na escuridão do momento presente, onde o vaivém dos migrantes torna-se cada vez mais numeroso, complexo e diversificado. Quanto mais escura a noite, maior o brilho das estrelas. A chama dessas luzes vem dos migrantes e das ações realizadas pela causa dessa enorme “multidão dos sem raiz, sem pátria e sem horizonte”, de tantos “condenados da terra” (Frantz Fanon). São semelhantes luzes que iluminam as trevas da crise e do caos, e nos impulsionam a “dar sempre um passo à frente, um passo por menor que seja” (Cfr. As Vinhas da Ira, de John Steinbeck).
No terreno árido, a flor costuma ser mais bela; no meio do deserto, o oásis revigora o peregrino. Cada um desses gestos de acolhida, assistência e solidariedade, cada esforço no combate ao tráfico de seres humanos e à migração forçada, cada empenho na defesa dos direitos e da dignidade humana, cada mudança em favor de uma legislação mais aberta ao “outro, diferente, estrangeiro” – representa um sinal dos tempos, na exta medida em que se esquiva à voragem insaciável e corruptiva do tempo, para imortalizar-se na conquista da vida eterna. Celebrando a memória viva desses sinais, nutrimo-nos e nos renovamos na espiritualidade do caminho. Deus se faz peregrino e caminha conosco nas estradas do êxodo, do exílio e da diáspora.
Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs
Florianópolis, Santa Catarina, 14 de agosto de 2019
SPM-Serviço Pastoral dos Migrantes

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Acesso à água potável está transformando a educação em comunidades do semiárido

acesso água transformando comunidades semiárido

Cerca de 35 milhões de brasileiros vivem, atualmente, sem acesso à água potável. Essa é uma realidade que afeta diferentes aspectos da vida dessas pessoas, inclusive a educação.
A escassez de água em escolas pode impactar o cronograma de aulas, ter efeitos negativos na atenção dos alunos e, em caso de má qualidade do recurso, causar doenças como diarreias e vômitos, que prejudicam sua frequência e performance.



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Mas, algumas comunidades rurais no semiárido brasileiro vêm sendo transformadas, graças ao apoio de AMA, marca de água mineral da Cervejaria Ambev, cujas iniciativas já ajudaram a melhorar entre 15% a 40% a frequência de alunos em algumas escolas.
Criada em 2017, AMA tem 100% de seu lucro revertido para projetos de acesso à água potável no semiárido brasileiro. “Na Cervejaria Ambev, consideramos a água nosso bem mais valioso. Por isso, nos comprometemos a melhorar de forma mensurável a disponibilidade e a qualidade da água para 100% das comunidades em áreas de alto estresse hídrico com as quais nos relacionamos. AMA faz parte desse objetivo e é mais um passo em direção ao nosso sonho, de unir as pessoas por um mundo melhor”, explica Richard Lee, head de sustentabilidade da Cerveja Ambev.
Os projetos apoiados por AMA envolvem iniciativas variadas, dependendo das necessidades de cada comunidade – desde a escavação de poços profundos, passando pela construção de cisternas para armazenamento da água e até sistemas de reaproveitamento da água em escolas.
acesso água transformando comunidades semiárido
“Quando a estrutura da escola não conta com abastecimento constante de água, mesmo que os alunos compareçam às aulas, a atenção é prejudicada. As crianças muitas vezes precisam levar água de casa, para não passar sede ao longo do dia e ter seu desempenho afetado. Existe também uma questão envolvendo higiene e o fornecimento de água nos banheiros, que pode provocar a interrupção no cronograma escolar”, explica Telma Rocha, responsável regional do programa de acesso a água da Fundação Avina, organização parceira da iniciativa.

“Esses são todos problemas que conseguimos resolver graças ao apoio de AMA, e o projeto possui desdobramentos que incentivam ainda mais o aprendizado e a segurança alimentar dos alunos.”

Frequência escolar cresce entre 15% e 40% a partir do acesso à água

Em cada escola atendida por AMA, é construída uma cisterna para armazenamento de água e, na maioria delas, foi instalado um sistema para reuso de água. Assim, o recurso utilizado na cozinha, por exemplo, é tratado e reaproveitado para regar hortas e pomares – também implementados pelo projeto.
O alimento plantado serve como incremento à merenda dos alunos, incentivando a criança a frequentar as aulas, além de proporcionar nutrientes importantes para sua formação. Os resultados observados são inspiradores: na EMEF Maurino Rodrigues de Andrade, em Itatuba (PB), houve redução média de 35% nas faltas dos alunos de ensino fundamental. Contabilizando os estudantes do EJA (Educação de Jovens e Adultos), o índice atinge 40%.
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Já em Tupanatinga (PE), a gestão da Escola Professora Adelzira Teixeira Cavalcante avalia que a participação dos estudantes aumentou cerca de 15% desde a implementação do projeto. “Até estudantes que não tinham o hábito de se alimentar durante a manhã, têm passado a comer nesse horário, graças à horta e ao pomar. A participação dos alunos já era muito boa e o projeto veio fortalecer ainda mais o vínculo com a escola”, conta Rita Antônia de Santana Silva, professora da instituição.
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Os responsáveis pela horta são os próprios alunos e professores, e as atividades desenvolvidas criam oportunidades de aprendizado valiosas para crianças cujos pais são, em grande maioria, pequenos agricultores. “São projetos que engajam não apenas os estudantes, mas também suas famílias e a comunidade como um todo. Os excedentes da horta, por exemplo, podem ser levados pelas crianças para consumo em casa”, diz Telma.
Desde seu lançamento, AMA já lucrou cerca de R$ 3,5 milhões, que impactaram 31 comunidades, beneficiando mais de 29 mil pessoas.
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Fotos: Reprodução/ONU

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

SPMNE PARTICIPA DO LANÇAMENTO DO MÊS DA JUVENTUDE COM GOVERNADOR DA PARAÍBA



O SPM NE participou do lançamento do mês da juventude, nesta segunda-feira (12), na ocasião, o Governador João Azevedo assinou a ordem de licitação para obras de manutenção nas instalações da Vila – orçadas em R$ 1,3 milhão – e premiou jovens empreendedores beneficiados pelas linhas de crédito do Empreender Juventudes.

O evento, prestigiado por prefeitos, deputados estaduais e auxiliares do Governo da Paraíba, ainda foi marcado pela posse do Comitê Intersetorial de Juventude. A quinta edição do Mês da Juventude, cujo tema é “Não vamos recuar: ocupar e resistir”, é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer, em parceria com outros órgãos, representando o compromisso em promover políticas públicas voltadas ao segmento.

Na solenidade, o chefe do Executivo estadual ressaltou a relevância de políticas voltadas para a juventude com o objetivo de promover inclusão. “Se você permite que o jovem participe do processo, seja pelo Empreender, Gira Mundo ou Prima, estamos mudando a realidade de muita gente. Não há outra forma de mudar a sociedade a não ser oferecendo à juventude a possibilidade de realizar seus sonhos e nós estamos proporcionando isso por meio do esporte, da educação e do empreendedorismo. Enquanto poder público, nós abrimos caminhos para que os jovens tenham chance, motivação e reconhecimento”, frisou.

Ele também destacou a importância das obras de manutenção que serão realizadas na Vila Olímpica. “Esse espaço tem uma função social em João Pessoa, não só em relação ao esporte, mas porque a sua qualificação valorizou todo o entorno, o que podemos perceber com a construção de vários prédios”, observou.

A secretária executiva da Juventude, Priscilla Gomes, enalteceu as parcerias com diversos órgãos do Estado, prefeituras e sociedade civil para promover diversas ações para a juventude. “Nós superamos todas as expectativas, chegando a um número considerável de municípios, oferecendo as mais diversas modalidades, a exemplo de ações no esporte, na cultura, rodas de debate sobre o empoderamento juvenil, empreendedorismo, segurança e políticas afirmativas”, declarou.

Representante do Comitê Intersetorial de Juventude, o coordenador do programa Gira Mundo, Tulhio Serrano disse que a missão do órgão é desenvolver um plano efetivo de ação para contemplar o segmento. “A nossa intenção é desenvolver, de forma intersetorial, as políticas públicas de juventude, ou seja, nós vamos atuar em conjunto com diversas Secretarias para planejar ações voltadas para os jovens do nosso Estado”, sustentou.

O deputado estadual Ricardo Barbosa parabenizou o Governo por integrar e interiorizar políticas para os jovens e agradeceu os novos investimentos na Vila Olímpica Parahyba. “Como amante e defensor do esporte, eu fico feliz e registro meu agradecimento, de forma pública, ao governador João Azevêdo pela importante iniciativa de promover essa licitação para manutenção deste equipamento tão importante para acolher a juventude que merece toda a atenção”, disse.

A estudante Vivian Cordeiro afirmou que as ações desenvolvidas no Mês da Juventude contribuem para a ampliação do conhecimento e crescimento dos jovens. “Eu acho muito importante englobar toda a juventude porque é uma forma de estarmos sempre inseridos nos assuntos importantes porque, às vezes, querem nos excluir por imaturidade, mas só teremos maturidade quando formos incluídos nas políticas que devem ser para todos”, relatou.

A jovem Rayssa Kathleen Ramalho, contemplada com créditos do Empreender e homenageada pelo sucesso de seu empreendimento, falou da importância do programa para iniciar seu negócio na área de vendas. “O Empreender é uma porta de acesso para tornar um sonho em realidade porque, às vezes, a gente tem uma boa ideia, mas não tem o capital, o que era o meu caso, porque eu tinha todos os contatos de fornecedores, mas precisava desse pontapé inicial para começar meu negócio”, lembrou.
Obras – Os serviços de manutenção irão contemplar arquibancada do campo, quadra de areia, arquibancada da piscina, ginásios, administração, piscina e a área externa, onde serão executados os serviços de recuperação das esquadrias de alumínio e forro em  PVC, troca de filtros e bombas da piscina, revisão nas cobertas dos ginásios, revisão na rede hidráulica e elétrica, com substituição  de luminárias e lâmpadas, correção estrutural da circulação da arquibancada – campo, iluminação recreativa da quadra de areia/campo e pintura geral.

O secretário da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), Hervázio Bezerra, enalteceu mais uma ação do Governo do Estado para fortalecer e apoiar a juventude. “Nós recebemos sete mil pessoas por dia na Vila Olímpica e, desde que ela foi inaugurada, não passou por uma manutenção e houve a decisão extremamente importante do governador João Azevêdo de assinar a licitação para a realização de serviços de manutenção de um espaço que não pertence apenas à Paraíba e ao país, pois ela é conhecida e reconhecida internacionalmente”, falou.

A superintendente da Suplan, Simone Guimarães, destacou a importância das intervenções que serão feitas no local. “Nós vamos fazer serviços de pintura, recuperação e correções para manter a vida útil do prédio. Estamos com o olhar atento porque a nossa meta não é só entregar obras, mas é também fazer a manutenção de tudo que foi feito nos prédios públicos”, explicou.



terça-feira, 13 de agosto de 2019

SPMNE Bayeux se reúnem com Prefeito de Bayeux

Na última quarta-feira (07), o Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste - SPMNE e uma Comissão de Jovens da comunidade do Mário Andreazza, participaram de uma reunião com o Prefeito de Bayeux, Berg Lima. 
Na ocasião, os jovens, pautaram as demandas apresentadas na Plenária do Orçamento Participativo, bem como na oportunidade dialogaram sobre a criação do Conselho da Juventude do município (Lei Municipal N° 1.317 de 27 de novembro de 2013). 



Como o prefeito já havia atendido algumas demandas, como a questão da iluminação pública, a UBS que está sendo construída e o calçamento das ruas que está também está em andamento, os presentes aproveitaram para agradecer pessoalmente por atender tais demandas , bem como para cobrar demandas como a reforma e construção das praças abandonadas. O ponto mais importante foi o diálogo sobre a criação do Conselho Municipal da Juventude, regido pela lei nº 1317/2013. Em seguida foi entregue uma carta a qual reiteram tais reivindicações. 
Segue abaixo:


segunda-feira, 12 de agosto de 2019

SPMNE, outros representantes da ASA/PB e Cooperar visitam feira agroecológica e tecnologias sociais em Soledade e Cubati

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A Presidenta do Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste - SPMNE, Shirley Luiz, o técnico Sergio Oliveira, juntamente com técnicos do Projeto Cooperar conheceram, na sexta-feira (9), no Assentamento Nova Esperança – São Domingos I e Associação de Desenvolvimento Rural de Qualhadas e Capoeiras, nos municípios de Soledade e Cubati, as tecnologias sociais para convivência com o semiárido implementadas pela ASA/PB – Articulação Semiárido Brasileiro, que tem por finalidade apoiar a agricultura familiar de base agroecológica, no sentido de melhorar as condições de vida dos agricultores e agricultoras das regiões paraibanas.


Em Soledade, na praça José de Melo, no centro, acontece todas as sextas-feiras, das 6h30 às 10h, a Feira de Agricultura Familiar, onde são comercializados hortifrutigranjeiros orgânicos, além de polpas de frutas, doces, queijos, requeijão e outros produtos típicos da região. Essas mercadorias também são negociadas na Bodega Agroecológica, instalada na Casa de Economia Solidária, em Soledade e na Comunidade Santa Lúcia, em São Vicente do Seridó. Na região existem sete feiras nessa modalidade.



No quintal produtivo da família Antônio/Quitéria, no Assentamento Nova Esperança – São Domingos I, no município de Cubati, os técnicos do Cooperar tiveram a oportunidade de conhecer o centro de manejo de caprinos e bovinos, plantações de mudas de forrageiras, plantas nativas e medicinais e fruteiras – graviola, acerola, caju, umbu e goiaba, além de fundos rotativos. Através da associação, que tem como presidente Sara Maria, o grupo de trabalho fornece seus produtos para a Bodega, em Soledade, deixando 10 por cento da renda para a manutenção da casa. Esta comunidade abriga 30 famílias.



Na Associação de Desenvolvimento Rural de Qualhadas, Capoeiras e Região, que tem 75 famílias, também sediada em Cubati, a equipe técnica do Cooperar conheceu a Fábrica de Beneficiamento de Polpas de Frutas da Comunidade Capoeiras, financiada com recursos de políticas públicas federais e estaduais a exemplo do Procase – Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Cariri, Seridó e Curimataú em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).



Os artigos da indústria são vendidos na Bodega, na Feira dos Agricultores e Agricultores Familiar e também no PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar. A polpa, o doce e a geleia de umbu são os mais procurados. Já a produção de bolos é comercializada junto ao PNAE, cedidas para as Escolas Municipais de Soledade, Cubati e Pedra Lavrada. Esses bolos são fabricados pelas famílias para ajudar na renda familiar.



Na Comunidade Capoeiras, viram uma fábrica de pequeno porte de telas de arame para cercas. O equipamento foi adquirido através do fundo rotativo em parceria com a Capela São Sebastião, que cedeu o salão social para instalação da fabriqueta. A intenção, segundo a presidente da Associação, Solange José de Medeiros, é substituir o arame farpado pela tela para não ferir os animais e evitar o corte de madeiras nas matas.



Na propriedade da família de Dorinha, em Qualhadas, conheceram o bombeamento de água solar, o biodigestor que funciona com estercos de galinha, porco e boi que produz gás de cozinha, além de canteiros econômicos, fundos rotativos, sistemas produtivos de base agroecológica, cisternas e o banco de sementes comunitária, que armazena em garrafas pet, bombonas e pequenos silos plásticos sementes de feijão, fava, milho e de frutas.



À tarde, na sala de reuniões da Casa de Economia Solidária, aconteceu reunião entre os representantes da ASA/PB – Articulação Semiárido Brasileiro e ASPTA – Assessoria e Serviços à Projetos em Agricultura Alternativa, Antônio Melo e José Camelo da Rocha, respectivamente, entre outros integrantes do coletivo. Eles historiaram o trabalho que executam nas comunidades rurais espalhadas pelo Estado da Paraíba, e esboçaram o desejo de participar do PB Paraíba Rural Sustentável como parceiro das ações que serão implementadas pelo Cooperar nessa nova gestão.



Na ocasião, os técnicos do Cooperar – Elisane Abrantes (gerente de Operações), Flávio Luna (gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação) e Marcos Feitosa (responsável pelo Subcomponente 2b – tecnologias) disseram que toda parceria é bem vida, e que o carro feche dessa nova linha de atuação do PB Paraíba Rural Sustentável executado pelo Projeto Cooperar, que é vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido (Seafds) será o acesso a água, reduzir a vulnerabilidade agroclimática e aumentar o acesso a mercados para a população rural da região.



Eles enfatizaram, ainda, que o PB Rural irá beneficiar em quatro anos e meio (2019 a 2023), mais de 44 mil famílias de agricultores da zona rural do Estado, o que corresponde a 165 mil pessoas assistidas.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

FEIRA AGROECOLÓGICA DO INGÁ/PB CELEBRA MAIS UM ANIVERSÁRIO


Aconteceu nesta quarta-feira 07 de Agosto de 2019, a comemoração do III aniversário da Feira da Agricultura Familiar de Ingá, que fica localizada no centro da cidade, ao lado da Prefeitura Municipal, e acontece semanalmente todas as quartas-feiras.
 Feira Agroecológica de Ingá teve início no ano de 2014, na sede da Pastoral dos Migrantes, no bairro Ananias. Através de parcerias com a EMATER e outros órgãos, em 2016 a feira foi transferida para o centro da cidade, e comemorou três anos após essa reorganização. Na feirinha são comercializados produtos 100% saudáveis, vindo diretamente do campo, do trabalho do agricultor e da agricultora de Ingá e são produzidos sem venenos, livre de agrotóxicos.
O momento celebrativo contou com a participação de grandes parceiros da feirinha, como a Central das Associações dos Pequenos Produtores Rurais do Ingá e Região (CAPPRI), o Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste (SPMNE), a EMPAER/PB, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município e a Prefeitura Municipal de Ingá.

A programação teve início as seis horas da manhã com a feira acontecendo normalmente, e encerramento com o almoço no Salão da Pastoral da Criança, nesta cidade. Após a feira, chegaram a pastoral da criança, feirantes e convidados, em um clima de acolhida e muita alegria, conduzido pelo músico Bruno Barros, que animou todo o grupo. Em forma de agradecimento, foi realizado um belo momento de oração e em seguida uma dinâmica, que enfatizou a força e perseverança dos trabalhadores rurais na luta por garantir uma alimentação saudável na nossa mesa.

No decorrer do evento, podemos conhecer um pouco da história da feira do ingá, em uma retrospectiva feita por Sr. Antônio Barbosa (Antônio Calú), como também Severino Henrique - Coordenador Estadual das Feiras do Produtor, que falou um pouco sobre feiras agroecológicas da Paraíba, bem como parabenizou os envolvidos pelo momento de celebração, também falaram o Prefeito Manoel da Lenha, José Roberto – Agricultor, Feirante e da Diretoria da Feira, Magna – EMPAER Ingá, Jocemar – Coordenador Regional da EMPAER e o Coordenador do SPMNE, Roberto Saraiva, que enfatizaram a importância da feira agroecológica no município e a conscientização da população em se preocupar a alimentação. Dona Lita agricultora do município de Itatuba, encaminhou um poema para partilhar esse momento de festa.
Saúdo a todas e todos
Sintam-se bem abraçados
Partilhar este momento
Nos deixa emocionados
Tantos produtos saudável
Não há coisa mais agradável
Que os produtos admirável

No ano dois mil e quatorze
Na sede da Pastoral
Dos migrantes teve início
Uma feira sem igual
A feira agroecológica
Produtos com muita lógica
Saudáveis e sem algum mal

Agricultores familiar
Toda sexta se reunia
Trazendo os seus produtos
Com prazer e alegria
Vendendo também trocando
E muitos participando
Partilhando alegria

Através da EMATER
E de outras parcerias
A feira foi transferida
Do bairro do Anania
Para o centro da cidade
E hoje já comemora
Cinco anos com igualdade

Na feira agroecológica
Seus produtos são saudável
Vindo direto do campo
Cem por cento agradável
Sem agrotóxico algum
E transgenia nenhum
Tudo bem apreciável

Hoje o quinto aniversário
Sempre em boa companhia
Com a participação
De diversas parcerias
Com nossas forças unidas
Por uma melhor comida
Que nos dá muita alegria”

Lita Bezerra – Agricultora, Poetisa e Professora - Itatuba/PB.


O momento foi finalizado com o almoço, a distribuição de lembrancinhas, como agradecimento pela força e dedicação de nos proporcionarem uma alimentação saudável e a partilha do bolo de aniversário.


Compre produtos de qualidade, direto do campo para sua mesa, alimentação saudável, livre de agrotóxicos.