No ano em que se inicia as
celebrações dos 35 anos de sua fundação, o Serviço Pastoral dos Migrantes,
órgão vinculado a CNBB, tem concentrado esforços no sentido de aprofundar suas práticas a
partir dos verbos que o Papa Francisco
utiliza, para levar sua mensagem de amor e compromisso com os Migrantes e
Refugiados.
Quando o Papa nos convida a
Acolher, quer dizer aos católicos e a sociedade, que não devemos deixar o outro
na sarjeta, porque são todos semelhanças do Pai, e que devemos suprir suas
necessidades básicas, e aqueles que têm ternura e Amor a Deus , tem compromisso
com o outro que está sendo excluído e escorraçado de suas casas, de seus
territórios e de seus países, acolher o migrante e refugiado é fazer seu dever
de cristão, quando cristão, mais acima de tudo de um ser humano que merece ser
atendido com dignidade.
Ao nos chamar à proteger, busca
em nós, a capacidade de nos doar para o exercício da proteção daquele ser
humano, que se encontra em vulnerabilidade extrema e que precisa de proteção,
ajudando-o a saber sues direitos, seus deveres e o alertando para como se
comportarem em um pais que não é o seu de origem. Ofertando informações
adequadas, da geografia local, da legislação, dos riscos de violência e da língua
de destino, e dando-lhe a oportunidade de reunir condições de acessar politicas
publicas sócias e de se inserirem em espaços que ofertem empregos decentes e de
exercício cidadão, causando-lhes promoção.
Ao nos provocar a fazer uma
integração, o Papa Francisco, nos dar a oportunidade, de sabermos partilhar e a
sabermos beber das experiências e culturas diversas, sendo ponte e sendo
caminho. Na integração, nós devemos estar abertos ao novo, sendo tolerantes,
acolhedores do ser humano e de seus saberes. Contribuindo efetivamente para o
protagonismo do outro e que assim o migrante e refugiado exerçam, almejem uma
cidadania universal.
Assim, a Coordenação do SPM,
reunida em Florianópolis nos dia 13, 14 e 15 de agosto, decidiu que devemos
ampliar espaços de acolhimento em Florianópolis, Santa Catarina
e em Curitiba, ambas no sul do País, além de Terezina no Piaui, Crato e
Fortaleza no Ceará, Nordeste do Brasil.
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