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terça-feira, 31 de março de 2015

Articulação do Semiárido Paraibano realizará em Campina Grande I Encontro Estadual de Comunicação

A Articulação do Semiárido Paraibano (ASA Paraíba), rede de cerca de 300 organizações
que trabalham para o fortalecimento da agricultura familiar de base agroecológica na Paraíba, realizará nos dias 25, 26 e 27 de março no Day Camp Hotel Fazenda, em Campina Grande, o I Encontro Estadual de Comunicação.

O objetivo do encontro é promover a reflexão sobre as estratégias de comunicação em cada território onde estão localizadas as organizações da ASA Paraíba e sobre o papel da comunicação na construção de um projeto de convivência com o Semiárido no Estado, além de debater a comunicação popular, comunicação comunitária e o direito humano à comunicação.

Participarão do evento cerca de 50 pessoas entre comunicadores e comunicadoras populares, coordenadores das entidades da ASA Paraíba e lideranças agricultoras dos sete territórios onde a rede está articulada. A programação de três dias contará com um carrossel de experiências, onde três organizações da ASA apresentarão suas experiências no campo da comunicação, haverá ainda oficinas sobre temas como redes sociais, rádio, cultura popular e instrumentos de ativismo e mobilização. Uma mesa debaterá a comunicação comunitária, comunicação popular e direito a comunicação.

O Encontro Estadual de Comunicação faz parte de um processo de eventos de formação destinados a debater o lugar e a importância da comunicação na construção do modelo de convivência que vem sendo construído pelas  organizações da ASA em todo o Semiárido Brasileiro e faz parte das comemorações dos 15 anos da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) e dos 22 anos da ASA Paraíba.


Programação:

25 de março, quarta-feira
9h – Mística de abertura
9h40 - Apresentação dos Objetivos do Encontro e da programação
10h – Carrossel de Experiências
12h30 – Almoço
14h30 - Mesa: Comunicação Comunitária, comunicação popular e direito a comunicação.
16h30 – Lanche
16h50 - Encerramento da mesa (síntese do dia) e encaminhamentos para o dia seguintes
19h – Jantar
20h – Noite cultural

26 de março, quinta-feira
8h – Dinâmica de integração
8h30 - Encaminhamento dos grupos para as oficinas temáticas
Oficina de Rádio | Oficina Instrumentos de Ativismo e Mobilização |
Oficina de Cultura popular | Oficina de Redes Sociais
12h30 – Almoço
14h – Socialização das oficinas
16h – Lanche
16h20 - Reflexão sobre diretrizes da comunicação da ASA Paraíba
19h30 – Jantar festivo

27 de março, sexta-feira
8h30 – Dinâmica de integração
9h - Síntese das diretrizes e encaminhamentos do encontro para fortalecimento do projeto politico de comunicação da ASA PB
12h – Mística de encerramento.

CONVITE: Qualificação de Doutorado

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
LABORATÓRIO DE ESTUDOS DE ESPAÇO, CULTURA E POLÍTICA
NUCLEO DE ESTUDOS DO ESPAÇO AGRÁRIO E CAMPESINATO



CONVIDA

para o Exame de Qualificação de Doutorado


Titulo: RESISTÊNCIAS DOS CAMPONESES DO QUE HOJE É SUAPE: ENTRE
QUESTÕES DE DESENVOLVIMENTO E AGRÁRIAS


Autora: MERCEDES SOLÁ PEREZ


Orientador: Prof. Dr. Claudio Ubiratan Gonçalves (UFPE)
Examinador Externo: Prof. Dr. Valter do Carmo Cruz (UFF)
Examinador Interno: Prof. Dr. Nilo Américo Rodrigues Lima de Almeida (UFPE)
Coorientador: Prof. Dr. Jorge Ramon Montenegro Gómez (UFPR)
Suplente: Profa. Dra. Mônica Cox de Britto Pereira (UFPE)
Suplente: Prof. Dr. Bertrand Roger Cozic (UFPE)
DIA 31/03/2015 AS 14 hs LOCAL: AUDITÓRIO 5º ANDAR CFCH/UFPE.

quinta-feira, 19 de março de 2015

30ª Semana do Migrante


Semana do Migrante 2015
30ª Semana do Migrante
(14 a 21 de Junho de 2015)
Tema: Sociedade e Migração
Lema: Não ao preconceito, por direitos e participação! 

segunda-feira, 9 de março de 2015

VI Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia reunirá 5 mil agricultoras em Lagoa Seca-PB

Cartaz - VI Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia
Cerca de cinco mil agricultoras e lideranças rurais estarão reunidas em Lagoa Seca, na Paraíba, no dia 12 de março (quinta-feira), na 6ª edição da Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia. A atividade é realizada desde 2010 pelo Polo da Borborema, um fórum de sindicatos e organizações da agricultura familiar que congrega 14 municípios e mais de cinco mil famílias do Agreste da Borborema, com a assessoria da AS-PTA Agroecologia e Agricultura Familiar.
A concentração da Marcha será, à partir das 8h, na área externa do Centro Marista de Eventos, na entrada da cidade, às margens da BR 104. As 9h30, haverá a apresentação de uma peça, encenada pelo Grupo de Teatro Amador do Polo da Borborema. O espetáculo trará situações de violências vivenciadas pelas mulheres que buscam algum tipo de participação política e saem de suas casas à procura de conhecimento. A cantora paraibana Sandra Belê se apresentará na concentração e durante a caminhada.
Após a peça, a Marcha seguirá pela BR 104 e pelas ruas centrais da cidade, entrando em direção à Praça da Igreja Matriz, onde estará montado um segundo palco e uma feira de saberes e sabores, com a apresentação de produtos e experiências, um espaço de visibilidade da contribuição técnica, social, econômica e política das agricultoras para a agroecologia.
Durante todo o percurso, as mulheres seguirão carregando bandeiras, faixas, cartazes e cantando canções que tratam da realidade de desigualdade, isolamento, injustiça e violência a qual muitas mulheres ainda estão submetidas. As participantes vão ainda dar os seus depoimentos de superação e distribuir panfletos, dialogando com a comunidade local durante todo o percurso.
Além da participação das mulheres do Polo da Borborema, a Marcha também receberá caravanas vindas de várias regiões da Paraíba que compõem a Articulação do Semiárido Paraibano (ASA Paraíba), o Coletivo Estadual de Mulheres do Campo e da Cidade, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra da Paraíba (MST-PB) e o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo (MTTC), entre outros movimentos de mulheres.
A Marcha - A Marcha é um momento de denunciar as desigualdades sociais e a violência contra mulher. É também a expressão da luta por direitos e por relações de gênero mais justas na agricultura familiar. Em todos os anos, o ato marca o encerramento de uma série de eventos municipais em que se faz uma leitura crítica das manifestações das desigualdades e a persistência histórica da cultura patriarcal. Busca-se ainda valorizar e dar a visibilidade as estratégias de superação encontradas pelas mulheres e afirmar seu papel na construção do projeto agroecológico para a região.
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Desde de 2014 o trabalho de preparação vem debatendo as questões propostas pela Marcha. “O processo preparatório da Marcha nesse ano foi bastante interessante. Podemos dizer que não paramos de marchar desde Massaranduba, pois o tema das desigualdades entre homens e mulheres perpassou todos os momentos de formação do Polo da Borborema. Contudo, vale destacar o processo de formação específico para marcha. Esse ano, foram mais de 35 encontros municipais e comunitários envolvendo perto de 1500 mulheres. Promovemos um encontro com as lideranças jovens do Polo que por sua vez, se fará presente de forma mais organizada na Marcha. Vale ainda destacar o processo municipal. Os educadores e gestores escolares da rede de educação de Lagoa Seca também participaram de um momento de formação específico e a pauta da Marcha será levada para dentro das salas de aula. É assim que a Marcha vai se consolidando como um forte movimento de mulheres na região da Borborema”, avalia Adriana Galvão Freire, assessora técnica da AS-PTA e da Coordenação da Marcha.

A Marcha pela Vida das Mulheres e Pela Agroecolgia é realizada em um dos 14 municípios que integram a dinâmica do Polo da Borborema. A primeira edição aconteceu em Remígio (2010) com um público inicial de 900 mulheres, em seguida foram realizadas nos municípios de Queimadas (2011), Esperança (2012), Solânea (2013) e Massaranduba (2014) quando marcharam mais de quatro mil mulheres. Em 2015 a Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia conta com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lagoa Seca, CCFD, Misereor, Action Aid, CESE, Secretaria Estadual da Mulher e da Diversidade Humana e Prefeitura Municipal de Lagoa Seca.