Pe. Alfredo J.
Gonçalves, CS
Lugar aqui tem sentido figurado, simbólico. A
pergunta poderia ser feita de outra maneira: qual o momento, espaço, tempo em
que você pode se retirar, afastar-se de tudo e de todos, para encontrar um
pouco de paz e recompor as forças? No itinerário corrido do dia-a-dia,
especialmente em meio aos apelos do mundo urbano, você se dá conta da
necessidade dessa parada? Em termos mais diretos, a oração, reflexão ou
meditação ocupam algum lugar no seu calendário codiano?
A tormenta fustiga violentamente as velas de sua
frágil embarcação. Ventos fortes e furiosos arrancam-lhe as cordas e
quebram-lhe o mastro. Ondas gigantes a viram de um lado para outro, como casca
de noz. A tempestade não dá trégua: a bússola não funciona, tampouco o leme
obedece a seus movimentos desesperados. A água começa a penetrar por buracos
cada vez mais numerosos. Nuvens densas e sombrias escondem o horizonte. O céu
troveja, rasgado por raios ziguezagueantes de fogo assustador. Você perdeu o
rumo do porto e do farol: se vê como que órfão, perdido e só! O que fazer,
velho e errante Ulisses?
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